domingo, 27 de julho de 2014

O “sempre” é muito tempo.

É verdade que pensei que a tua presença na minha vida fosse para sempre e com isso, aprendi que o “sempre” é muito tempo. Permaneces ainda hoje na minha vida, mas não da forma como eu gostaria que o fizesses. Hoje resta-me apenas lembranças daquilo que fui, daquilo que fomos e ao mesmo tempo, daquilo que não conseguimos ser. Hoje ainda resides nos meus pensamentos, é algo que não vou negar, muito menos que ainda sinto saudades tuas ou saudades daquilo que eu fui com a tua presença ao meu lado e por mais voltas que a vida dê, a solidão de quem continua só, ainda não me largou.

Podem ser precisos cerca de mil anos para nos voltarmos a encontrar, ou quem sabe, mais ainda, não interessa! Se tivesse a certeza que nos voltaríamos a encontrar, não me importaria de esperar o tempo que fosse necessário. Mas aprendi que o tempo não existe, o que existe somos nós numa passagem durante um tempo, do qual muita coisa experienciamos e contigo, foram experiências únicas que tive na minha vida. Essas que por mais que tente esquecer teimam em perpetuar-se em lápides de pedra fria, que não me deixam esquecer os dias frios e cinzentos que vivi após a tua ausência.

Mais que estas dores que senti, piores são aquelas por saber que deixei de ser importante para ti e que hoje, nem mesmo faço parte dos teus pensamentos. Custa-me ainda perceber ao certo onde errei, para obter de ti uma tamanha indiferença e que nem mesmo o tempo será,  o  suficiente para aceitares que na realidade, os meus sentimentos por ti, não foram inventados. Se assim fosse, hoje não estaria ainda a escrever tudo isto, mesmo sabendo que é em vão, mesmo sabendo que não vais ler, mesmo sabendo que para ti é indiferente saber sobre o que ainda sinto.

E se pudesse com que por magia, estalar os dedos e obter um desejo, esse mesmo desejo era o de voltar a rever-te. Depois, poderia o Mundo terminar para mim, mas no meu coração e nos meus olhos, estaria estampada a alegria por poder contemplar-te uma vez mais e dizer-te que ainda me és tão especial, como passaste a ser, desde o primeiro dia que tive a felicidade de encontrar-te e fazeres parte da minha vida.



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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Talvez por isso tudo é tão intenso em minha vida. E nem tão feliz ...

Ela se apaixonou por ele no instante em que o viu e dali para frente foi tudo muito rápido, inesperado, ela nem conseguiu prestar atenção no que acontecia: se atrapalhou, se confundiu, não sabe se fez o que seria certo. Eram sentimentos tão urgentes que ficava sem ar com e sem ele, da euforia à agonia em segundos, sentimentos tão ligeiros, que talvez não tiveram o tempo que precisavam.

Às vezes assustador, às vezes uma delícia, assim como as coisas que acontecem com velocidade. Ao mesmo tempo tudo muito intenso, tão vivido, talvez por isso trouxe tantas mudanças. Mudanças dessas que marcam a vida.

A certa altura ela achou de dizer um "te amo", pensava em fazê-lo em voz alta, num tom bem claro, com um sorriso daqueles de orelha a orelha, mas certamente ele diria que ela não sabia o que estava falando, ela não disse. Viveu sua intuição.

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